sábado, 12 de setembro de 2015

Monsieur Sommelier indica#1


Queijos macios (casca branca)

Como vimos na primeira parte do guia, os queijos macios são famosos pelo sabor amanteigado e, como não são muito fortes, sua elegância no paladar é certeira! Dentre os queijos de casca branca, um dos mais famosos é o queijo Brie, graças à sua deliciosa cremosidade. O ideal é optar por um espumante, união perfeita entre delicadeza e presença. E se sua fama é tão grandiosa, nada como harmonizar com um igualmente famoso champagne! Mas se você preferir fugir das bolhas, sugiro um Chardonnay mais fresco como o Chablis (África do Sul), Pinot Blanc, Riesling ou até um rosé de regiões próximas de onde estes queijos são produzidos.
Exemplos de queijos: Brie, Camembert, Brillat-Savarin.

Guia de queijos e vinhos - Parte 2: Brancos e Rosés

Quando falamos sobre harmonização entre vinhos e queijos, logo vem à cabeça o vinho tinto, certo? Porém, para provar que a inusitada combinação entre queijos e vinhos brancos ou rosés é possível, voltei com mais dicas! Mas se você não consegue tirar os tintos da cabeça, pode seguir as dicas da matéria anterior.
Camembert

Queijos macios (casca branca)

Como vimos na primeira parte do guia, os queijos macios são famosos pelo sabor amanteigado e, como não são muito fortes, sua elegância no paladar é certeira! Dentre os queijos de casca branca, um dos mais famosos é o queijo Brie, graças à sua deliciosa cremosidade. O ideal é optar por um espumante, união perfeita entre delicadeza e presença. E se sua fama é tão grandiosa, nada como harmonizar com um igualmente famoso champagne! Mas se você preferir fugir das bolhas, sugiro um Chardonnay mais fresco como o Chablis (África do Sul), Pinot Blanc, Riesling ou até um rosé de regiões próximas de onde estes queijos são produzidos.
Exemplos de queijos: Brie, Camembert, Brillat-Savarin.
Provolone

Queijos de massa filada

Como os queijos desta categoria são sempre mais frescos, os vinhos brancos são super bem-vindos! Aqui, o casamento perfeito é o de vinhos brancos ou rosés jovens e refrescantes como o aromático Chablis (Chardonnay) ou um Sauvignon Blanc de Loire... E por que não um levíssimo frisante? Essa harmonização é sucesso na certa. Agora, se você não abre mão dos queijos de massa filada que não são frescos (como Muçarela e Nozinho), minha dica é harmonizá-los com vinhos mais ácidos como os de partes frias da europa: Alsácia, Austria e Alemanha.
Exemplos de queijos: Muçarela, Nozinho, Caccio Cavalo fresco, provolone fresco.
Maasdam

Queijos Semiduros

Seu sabor amendoado e levemente adocicado harmoniza muito bem com um Chardonnay mais encorpado, produzidos pela América do Sul, principalmente do Chile e Argentina. Vinhos minerais como o rosé, também ficam ótimos, pode abusar deles sem medo!
Exemplos de queijos: Gouda, Maasdam, Gruyére, Emmental, Édam, Cheddar.
Grana padano

Queijos Duros

Seus tipos mais famosos são os irresistíveis italianos, quem resiste a um Grana Padano ou até mesmo ao tradicional Parmesão? Não é à toa, afinal eles são queijos repletos de sabor, e para equilibrar com todo esse esplendor, sugiro um espumante “extra brut”.
Dica de craque: experimente colocar um pouco de aceto balsâmico em um pedaço de parmesão, fica incrível! Tanto que minhas papilas gustativas já começam a saltitar!
Exemplos de queijos: Parmesão, Grana Padano, Parmeggiano-reggiano, Pecorino Romano.
Roquefort

Queijos Azuis

Há quem diga que os queijos azuis podem acabar com o sabor do vinho branco, e de fato é verdade. Já reparou como eles possuem um sabor super marcante? Pode parecer difícil harmonizá-los, mas nada é impossível! Combinações inusitadas como a de queijos azuis com frutas suculentas como maçã e pera que equilibram bem no nosso paladar e ainda quebram um pouco do sabor potente, tornando possível combiná-los até com os deliciosos vinhos brancos de sobremesa (seja de colheita tardia ou botritizados). Para ousar, minha sugestão é combinar o marcante roquefort com o Tokaji.
Exemplos de queijos: Roquefort, Gorgonzola, Blue Stilton, Dambo, Bleu D’Auvergne.
Queijo de cabra

Queijos de cabra

Se o queijo já costuma ser uma delícia, o de cabra é a prova de que tudo o que é bom pode ser melhorado. E para ficar ainda mais incrível, sugiro harmonizá-los com um rosé. A receita desse casamento de sucesso? Combinar sempre queijos e vinhos de mesma intensidade – para os mais leves, fique pela Provença; queijos médios vão bem com rótulos da América do Sul ou da Itália; e para os mais fortes, nem pense duas vezes, viaje pela espanholíssima Navarra.
Minhas dicas finais: se quiser tornar a harmonização de queijos com vinhos brancos ou rosés mais fácil, combine os sabores mais potentes com frutas! E a mais importante: a melhor harmonização, é a que mais nos agrada!
Por David Alves *
David Alves é fromager e sommelier do Sonoma

Guia de queijos e vinhos - Parte 1: Tintos


Existe combinação mais clássica do que queijos e vinhos? Definitivamente... Não! Mas nem todo queijo harmoniza com qualquer vinho. É preciso prestar atenção nas características de cada um para chegar ao tão esperado terceiro sabor. E isso é mais fácil do que você imagina. Nosso sommelier e fromager (isso mesmo, um especialista em queijos!) dá as dicas para não errar na hora da harmonização.
Como tudo na vida, para queijos e vinhos também não existem regras absolutas: existem muitas possibilidades de harmonizações. Aqui, vamos citar algumas categorias de queijos que mais harmonizam com os tintos.

Queijos macios (casca branca)

queijos macios
Geralmente conhecidos como queijos de mofo branco, são queijos macios envoltos em uma camada branca que se da através de um bolor chamado "penicillium candidum". Esse bolor promove a maturação de fora para dentro, transformando a massa firme em cremosa e dando ao queijo um sabor amanteigado. A indicação para esses tipos de queijos são vinhos tintos mais leves. Você pode optar por um Beaujolais Nouveau, ou vinhos das uvas Pinot Noir, Gamay, ou até um Merlot mais jovem, sem muita presença de taninos.
Exemplos de queijos: Brie, Camembert, Brillat-Savarin.

Queijos de massa filada

queijos de massa filada
Com certeza você já provou o mais famoso queijo de massa filada, presente em cafés da manhã e inúmeros outros momentos: o muçarela. O nome massa filada se dá pelo processo de fabricação que permite que, após processado, a massa se torne maleável e pode ser puxada e esticada formando um queijo elástico e resistente. Existem queijos de massa filada frescos e maturados. Para os frescos, são mais indicados tintos mais leves, com acidez ligeiramente presente, como Merlot, Pinot Noir de regiões mais frias, ou até mesmo um Barbera mais leve.
Exemplos de queijos: Muçarela, Nozinho, Caccio Cavalo fresco, provolone fresco.
Para os massas filadas maturados, considera-se tintos de corpo médio, como Bordeaux, Carménère, Cabernet Sauvignon ou Cabernet Franc.
Exemplos de queijos: Provolone maturado, Caccio Cavalo maturado, Queijo tipo trança maturado

Queijos Semiduros

queijos semiduros
Você já deve ter ouvido falar no "queijo do rato", aquele cheio de furinhos. Esses furinhos são chamados de olhaduras, são provenientes de um processo chamado fermentação propiônica. Os queijos que passam por esse tipo de fermentação ganham características adocicadas e sabor que lembra amêndoas e nozes. Também são maturados, porém por um tempo menor do que os queijos duros, que vamos falar a seguir. A harmonização será bem sucedida ao lado de tintos de corpo leve e frutados, como Dolcetto, Pinot Noir e até mesmo um Merlot com passagem por barrica.
Exemplos de queijos: Gouda, Maasdam, Gruyére, Emmental, Édam, Cheddar.

Queijos Duros

queijos duros
São aqueles que passam por um maior período de maturação e se tornam mais duros e granulados com o tempo. Geralmente, são fabricados em formas maiores que as tradicionais. Alguns queijos específicos chegam a ficar anos maturando para alcançarem o seu ápice de sabor e finalmente irem ao mercado. Os vinhos tintos que harmonizam melhor com esses tipos de queijos são os mais robustos, bastante encorpados e que passam por mais tempo em barrica. Barolo, Barbaresco ou vinhos de sobremesa como Porto, Madeira e até mesmo o Jerez.
Exemplos de queijos: Parmesão, Grana Panado, Parmeggiano-reggiano, Pecorino Romano.

Queijos Azuis

queijos azuis
Como os queijos de casca branca, os azuis são maturados através do bolor "penicillium roquefort" que se alimentam de oxigênio, mas, nesse caso, o bolor se desenvolve dentro do queijo e não na superfície. O mais famoso queijo dessa categoria leva o nome do bolor, “Roquefort”. É feito especificamente de leite de ovelha e maturado nas cavernas da cidade que leva o nome do queijo: Roquefort, França. A combinação mais famosa desta categoria é com vinhos de sobremesa, misturando a doçura do vinho com o sabor picante do queijo. Porto, Madeira, Jerez, Late Harvest, Tokaj, Sauternes e Moscatel de Setúbal são boas opções.
Exemplos de queijos: Roquefort, Gorgonzola, Blue Stilton, Dambo, Bleu D’Auvergne.
De uma maneira geral, pode-se seguir a orientação básica: tintos encorpados para queijos de sabor mais forte e tintos de corpo leve para queijos de sabor mais delicado. Também pode brincar com as nacionalidades, geralmente se faz ótimas harmonizações com vinhos e queijos da mesma região.
Estas são orientações que podem ajudar a conhecer um pouco mais dos tipos de queijos e sobre como harmonizar com vinhos tintos, mas lembramos sempre que a melhor harmonização é aquele que melhor lhe agrada.
Por David Alves *
*David Alves é fromager e sommelier do Sonoma

Faça um passeio pelas vinícolas do Vale do São Francisco

Na viagem, turista pode relaxar nas águas do Velho Chico degustando rótulos produzidos na região. Crédito: Secretaria de Turismo de Pernambuco/Divulgação
Na viagem, turista pode relaxar nas águas do Velho Chico degustando rótulos produzidos na região. Crédito: Secretaria de Turismo de Pernambuco/Divulgação

Amantes dos bons vinhos podem separar o protetor solar. Em meio à paisagem árida do Sertão pernambucano, o Vale do São Francisco torna-se um oásis e potencial destino turístico para a temporada. A região capaz de produzir cinco safras a cada dois anos com vinhos jovens, leves, aromáticos, frutados, de acidez acentuada e com o frescor que nosso clima tropical exige. “O solo é raso e a seca ininterrupta durante oito meses do ano. Mesmo assim, nossas vinícolas são as únicas no mundo onde se pode plantar e colher em qualquer época do ano. Graças às três mil horas de sol intenso e à cultura irrigada com as águas do São Francisco. Não tem para o Chile, Portugal, nem para ninguém”, destaca o sommelier José Figueiredo, personalidade em Lagoa Grande, município do Vale que conta com quatro vinícolas: Bianchetti, Garziera, Santa Maria (Rio Sol) e Château Duccos.

E não vale virar o queixo para as garrafas que saem da região. Em 2012, o Testardi – tinto varietal elaborado apenas com uva syrah na Fazenda Ouro Verde (Grupo Miolo) – foi considerado o melhor do país. Outro tinto de destaque é o Paralelo 8, da Rio Sol (da Vitivinícola Santa Maria, a maior do estado), com uvas Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon, com amadurecimento de oito meses em carvalho francês. Única vinícola do Nordeste a produzir vinhos orgânicos, a Bianchetti também aposta nos sucos. Outra vinícola que merece destaque é a Botticelli, pioneira no Nordeste no cultivo de uvas para exportação.

Na Fazenda Santa Maria, produtora dos vinhos Rio Sol, os visitantes podem circular pelas parreiras e comer uvas direto do pé. Crédito: Diogo Carvalho/DP
Na Fazenda Santa Maria, produtora dos vinhos Rio Sol, os visitantes podem circular pelas parreiras e comer uvas direto do pé. Crédito: Diogo Carvalho/DP


Para os recifenses, o paraíso das videiras não está tão longe assim. Há voos diários até Petrolina, principal cidade do Vale do São Francisco. No período do carnaval, por exemplo, o custo fica por cerca de R$ 150 (ida e volta). Perfeito para quem quer fugir da folia na capital. Há agências de turismo locais que organizam passeios às vinícolas (confira abaixo), com direito a degustações, e buscam os visitantes nos hotéis. Por R$ 150, por exemplo, o turista pode visitar os parrerais (e comer as uvas) da Fazenda Santa Maria, acompanhar o processo de elaboração dos vinhos Rio Sol, fazer um passeio de catamarã no São Francisco com degustação de espumantes e ainda almoçar na casa grande.



VINÍCOLAS

Bianchetti
Adega Bianchetti Tedesco – Estrada dos Vermelhos, s/n., Zona Rural, Lagoa Grande
Informações: (87) 3991-2019 e vinhosbianchetti@bol.com.br

Vinhos Bianchetti
Tintos: Cabernet Sauvignon; Petite Syrah; Tinto Leve Suave Bianchetti.
Brancos: Sauvignon Blanc; Moscato.
Espumantes Bianchetti: Branco Brut; Moscatel Asti; Rosé Demi-Sec.

Bianchetti foi a primeira produtora de vinhos orgânicos no Nordeste. Crédito: Diogo Carvalho/DP
Bianchetti foi a primeira produtora de vinhos orgânicos no Nordeste. Crédito: Diogo Carvalho/DP


Botticelli
Vinícola do Vale do São Francisco, na Fazenda Milano – Zona Rural, s/n, Santa Maria da Boa Vista
Informações: (87) 3860-1536 e (81) 3252-8912 e www.botticelli.com.br

Vinhos
Tintos: Cabernet Sauvignon (Varietal); Petite Syrah; Tannat; Ruby Cabernet (Coleção).
Brancos: Moscato Canelli; Chenin Blanc (Varietal).
Espumantes: Asti; Brut.


Rio Sol
Vitivinícola Santa Maria – Fazenda Planaltino, s/n, Lagoa Grande
Informações: (87) 3860-1587, (81) 3471-3778 e joaosantos@vinibrasil.com.br

Vinhos
Tintos: Adega do Vale; Rendeiras; Rio Sol; Rio Sol Reserva; Rio Sol Winemaker's Selection; Paralelo 8 (Super Premium).
Brancos e Rosés: Rio Sol; Adega do Vale.
Espumantes: Rio Sol – Brut (Branco e Rosé); Demi-Sec; Moscato
Adega do Vale: Brut; Moscato

Miolo é uma das maiores produtoras da região, com destaque para os espumantes. Crédito: Secretaria de Turismo de Pernambuco/Divulgação
Miolo é uma das maiores produtoras da região, com destaque para os espumantes. Crédito: Secretaria de Turismo de Pernambuco/Divulgação


Miolo
Vinícola Ouro Verde – BR 235, Km 40, Santana do Sobrado, Casa Nova
Informações: (74) 3536-1132 e flavio.durante@miolo.com.br

Vinhos
Tinto: Vinho Miolo Testardi, Shiraz (safra 2007); Cabernet Sauvignon (Reserva – safra 2006).
Branco: Drymuscat (safra 2006).
Espumante: Brut (safra 2007); Demi-Sec (safra 2007); Moscatel (safra 2007).
Conhaque: Osborne Brandy.

* O Vale do São Francisco ainda conta com as vinícolas Terroir Do São Francisco/Garziera (www.vinhogarziera.com.br) e Château Duccos, que não foram visitadas pela reportagem.


Dica preciosa do Vale


Não deu para visitar todas as vinícolas que queria? Dê um pulinho na Sommelier do Vale, loja do pesquisador e documentarista José Figueiredo. Lá dá para encontrar praticamente todos os rótulos produzidos no Vale do São Francisco, alguns deles mais baratos que os encontrados nas próprias lojas das fazendas produtoras. Além dos vinhos, produtos de higiene e de beleza elaborados exclusivamente com as uvas da região, a linha cosmética Adega do Corpo.

A Sommelier do Vale fica na Rua Leste, 65, Centro de Lagoa Grande – município vizinho a Petrolina e que sedia quatro das seis vinícolas do Vale. A loja funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 14h. Nos domingos, eles só abrem com pré-agendamento. Informações: (87) 3869-9622.

Loja em Lagoa Grande vende rótulos das seis produtoras da região
Loja em Lagoa Grande vende rótulos das seis produtoras da região


AGÊNCIAS DE TURISMO E PASSEIOS

Flor de Cacto Turismo

Passeios para as vinícolas do Vale
Informações: 87-8851-7546/9657-2456 (Tânia Nogueira)
E-mail: valedosaofrancisco@hotmail.com

Vapor do Vinho
Com visita à Vinícola Miolo, almoço, eclusa e passeio de barco – R$ 130
Informações: (74) 8805-1809 ou 8146-2012

Opção Turismo
A operadora faz passeios pela Fazenda Santa Maria, dos vinhos Rio Sol, passeio de catamarã pelas águas do São Francisco (com degustação de espumantes) e almoço na casa grande. O roteiro custa R$ 150 por pessoa. Informações pelo site opcaoturismo.tur.br ou pelo telefone (87) 3862-1616.

Nova Operadora de Viagens
Fecha pacotes de 3 dias de hospedagem + café da manhã, aéreo ida e volta Recife/Petrolina e uma garrafa de vinho, a partir de R$ 359
Informações: (81) 3465-4022


HOSPEDAGEM

Velho Chico Plaza Hotel
Endereço: Av. Sete de Setembro, 100, Petrolina
Informações e reservas: (87) 3864-0100 ou www.velhochicoplazahotel.com.br

Diárias a partir de R$ 120. O Velho Chico também fecha pacotes com passeios Vinícola Miolo + passeio de barco + eclusa; e Vinícola Rio Sol + passeio de catamarã + almoço

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A Região

Situado entre Pernambuco e Bahia, numa latitude até então impensável para o mundo do vinho (8º) o Vale do São Francisco caminha para ser um dos importantes produtores vitivinícolas do país e desperta a curiosidade mundial
Responsável por 99% da uva de mesa exportada pelo Brasil e pela produção de 5 milhões de litros de vinho por ano, o vale vem se destacando como modelo de desenvolvimento para o Nordeste.
A vinicultura pernambucana/baiana já detém 15% do mercado nacional e emprega diretamente 30 mil pessoas na única região do mundo que produz duas safras e meia por ano.
Dados de Produção do Vale do São Francisco
Variedades Tintas:Syrah, Cabernet Sauvignon
Variedades Brancas:Moscatel, Muskadel, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Silvaner, Moscato Canelli
Área de Uvas Viníferas:500,00 hectares
Área de Uvas Comuns:7.000,00 hectares
Área de Vinhedos:7.500,00 hectares

História

Apesar do pouco tempo de emancipação política, o município de Lagoa Grande já ostenta uma história promissora. A localidade, que em 1997 deixou de ser distrito de Santa Maria da Boa Vista para ser elevada à categoria de cidade, hoje é um dos destaques do Pólo Vitivinícola de Pernambuco. O município possui uma produção anual de 20,5 milhões de kg de uvas e de sete milhões de litros de vinho, exportando parte deste volume para outros países e diversos estados brasileiros.
Em Lagoa Grande, conhecida em todo o Brasil como a capital da uva e do vinho do Nordeste, existem cerca de dez vinícolas, responsáveis pela geração de 10,5 mil empregos. A Festa da Uva e do Vinho oferece aos visitantes e moradores de Lagoa Grande diversas atrações. Além de degustar as uvas e vinhos da cidade, os participantes do evento podem conhecer algumas fazendas da região para passear entre as videiras e verificar todas as etapas de produção vinícola, desde o plantio da uva até o acondicionamento do vinho.

 
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